Sobre o jogo de Portugal, estamos de acordo que foi de qualidade medíocre: talvez em linha com as exibições de 2002 e (alerta: fantasma Scolari) claramente abaixo dos desempenhos de 2004, 2006 e 2008. Na prática creio até que devíamos ser algo condescendentes e reconhecer que a Costa do Marfim é um adversário difícil e que o comportamento da selecção nacional nos últimos anos foi a excepção que confirma a regra.
Contudo, deixaram-me particularmente tocado as declarações dos jogadores portugueses após o jogo. As críticas sobre a falta de ambição e de clareza táctica foram invulgares e contrastaram abertamente com os comentários habituais de ocasião ou de estímulo.
Acho que isto não é irrelevante e ainda que não goste de alinhar na crítica fácil ao Queiroz, tenho que reconhecer que o comportamento dos jogadores no final da partida tresanda a falta de liderança e, quem sabe, prenuncia problemas maiores do que o empate com a Costa do Marfim. Esteve sempre escrito, não esteve?
1 comentário:
Olá Luís,
Concordo inteiramente. O meu comentário talvez tenha sido muito a quente, como o do Deco :-) ...
Mas isso que dizes é mesmo verdade. Hoje mesmo, o Eduardo disse que "temos de ter mais ambição,...", leia-se, "no jogo anterior jogámos para não perder".
E as declarações (deslocadas) de Queiroz sobre a protecção do Drogba acabaram com a última réstia de respeito que tinha por ele... Aquilo foi perfeitamente dispensável.
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