Já se sabe que, nisto do futebol, se passa rapidamente da tristeza à euforia, ou de bestial a besta. Este ano já vi várias faces do Benfica e de jogadores do Benfica. A vitória contra o BATE Borisov teve o condão de me devolver a ilusão e a excitação, que o empate contra o Sporting me tinha roubado (como disse o Jesualdo Ferreira, fica fulo, doido quando vejo perder bolas logo na saída para o ataque).
Justifica-se por isso que, a calmo, faça a seguinte síntese: este ano, o Benfica já fez mais jogos "à Porto" (isto é, com personalidade, domínio e segurança) do que no total dos últimos 10 anos (talvez a época do Koeman tenha tido momentos destes, também). E nos dias que correm, dizer que o Benfica joga "à Porto" é um dos maiores elogios que se pode fazer, por mais que custe dizê-lo.
Neste sentido, talvez um dos aspectos mais interessantes é ver que alguns dos habituais suplentes, quando chamados à acção, se adaptam tão bem e tão rapidamente, com sucesso para a equipa (por exemplo, Coentrão e Menezes no jogo com o BATE). Claro que isto representa um problema para o Jorge Jesus: Coentrão ou Di Maria? Aimar sempre titular? Cardozo, em baixo, continua? Bom, bom é eu não estar preocupado com isto: já percebi que aqui há dedo do treinador, por isso confio nele. E, em retrospectiva, se calhar a prudência com que o Benfica jogou em Alvalade foi a abordagem ideal. Veremos...
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